O Ensino Híbrido é um programa de
educação formal, que através dele o aluno aprende, por meio do ensino on-line,
momento em que estuda sozinho com apoio da tecnologia.
Consequentemente é
oportunizado ao estudante ter controle com o tempo, modo, ritmo e local,
podendo instruir-se na escola, em casa, no laboratório de informática, na
biblioteca ou no lugar que achar mais adequado. É importante destacar que desta
forma favorecemos a autonomia, a tomada de decisões, utilizando a ferramenta
tecnológica para a construção do conhecimento. Nas atividades off-line,
desenvolvidas na escola, são destacados os objetivos: a interação e o
aprendizado coletivo, assim como o colaborativo, em grupo ou individual, de forma
que favoreça a aprendizagem e todos se tornem conectados.
A
estratégia consiste no foco do processo de aprendizagem do aluno e não mais na
transmissão de informações.
Na
sala de aula em transformação hoje, percebemos atividades que on-line e
off-line se conectam, favorecendo de diferentes formas de ensinar e aprender,
propiciando aos professores e estudantes o uso de novas tecnologias,
desenvolvendo competências essenciais para a sociedade do novo milênio,
inclusive fazendo uso do pensamento crítico para novas aquisições de
conhecimentos, assim como fazer conexões com a aprendizagem retida.
Como diz o educador José Pacheco, idealizador
da Escola da Ponte, “Nossa deficiência não é de aprendizagem, e sim de
ensinagem.” Para tanto necessário é, incentivar e propor ainda mais atividades
que valorizem as interações interpessoais, onde o docente promova discussões e
estimule o protagonismo dos estudantes, ampliando os seus horizontes, inovando
sua prática, motivando, encantando e inspirando.
Diante
dessa proposta, o Ensino Híbrido se apresenta não para traças um plano de
aprendizado individual, mas utilizar todas as ferramentas disponíveis para
garantir a aprendizagem de todos.
Observamos
com o uso do Ensino Híbrido off-line ou on-line, maior entusiasmo, compromisso
na execução e resolução de problemas, pesquisas, organização do pensamento,
aquisição dos conhecimentos e ainda a demonstração de responsabilidade de cada
um envolvido no processo ativo, colaborativo, sujeito da própria aprendizagem e
compartilhamento de experiências que ultrapassam a sala de aula.
Na sociedade do novo século temos um grande desafio: Desenvolver nos jovens estudantes o prazer de frequentar as salas de aula, com interesse, atendendo a demanda de uma realidade mutável, transformadora e prática com a excelência da tecnologia.
O que seria uma aula
invertida?
Apresenta-se como uma maneira
transformadora e eficiente de trabalhar no atual contexto e comprovadamente
estudada para o alcance do ensino-aprendizagem.
Onde surgiu?
Em síntese, os estudos iniciaram
em 1991, por Eric Mazur, autor do livro Peer Interaction: A user’s Manual
(Interação entrepares: Manual do usuário), destaca-se alguns passos: estudar
previamente a matéria; incentivar alunos a discutirem as questões apresentadas
e a executar testes conceituais. Porém somente se popularizou em 2000, com o
nome de Flipped Classroom (Ensino Invertido), apresentado por Baker, mas
efetivamente foi colocado em prática por Jonathan Bergamann e Aron Sams, os
dois são professores de Química, no Colorado, EUA.
Eles decidiram fazer uso desta
estratégia de ensino, por conta de alunos faltosos. Iniciaram gravando parte da
aula expositiva, ajudando assim aos que haviam perdido a explicação e a todos
os outros também, que poderiam rever a explicação. Percebeu-se então que as
dúvidas e questionamentos facilmente eram sanadas com a tutoria, a interação
com os conteúdos mostrou-se com maior desempenho e motivação. E é isso que
acontece em uma aula invertida:
- O aluno passa a receber maior
adequação do ensino as suas características individuais;
- Aprende de forma mais
participativa e menos expositiva;
- Tem foco no tema, tornando-se
autor de sua aprendizagem e domínio no tempo e espaço;
- Aumenta a motivação no processo
ensino-aprendizagem, pois faz uso da cultura digital;
- O professor tem a chance de
usar imagens e acontecimentos em tempo real, motivando e responsabilizando
muito mais ao estudante sobre o fato discutido.
Geisa Vianna Costa
Coordenação Ensino Fundamental 2.
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