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quarta-feira, 28 de março de 2018

O NOVO ENSINO HÍBRIDO E A ESCOLA



O Ensino Híbrido é um programa de educação formal, que através dele o aluno aprende, por meio do ensino on-line, momento em que estuda sozinho com apoio da tecnologia.

Consequentemente é oportunizado ao estudante ter controle com o tempo, modo, ritmo e local, podendo instruir-se na escola, em casa, no laboratório de informática, na biblioteca ou no lugar que achar mais adequado. É importante destacar que desta forma favorecemos a autonomia, a tomada de decisões, utilizando a ferramenta tecnológica para a construção do conhecimento. Nas atividades off-line, desenvolvidas na escola, são destacados os objetivos: a interação e o aprendizado coletivo, assim como o colaborativo, em grupo ou individual, de forma que favoreça a aprendizagem e todos se tornem conectados.

A estratégia consiste no foco do processo de aprendizagem do aluno e não mais na transmissão de informações.
Na sala de aula em transformação hoje, percebemos atividades que on-line e off-line se conectam, favorecendo de diferentes formas de ensinar e aprender, propiciando aos professores e estudantes o uso de novas tecnologias, desenvolvendo competências essenciais para a sociedade do novo milênio, inclusive fazendo uso do pensamento crítico para novas aquisições de conhecimentos, assim como fazer conexões com a aprendizagem retida.
Como diz o educador José Pacheco, idealizador da Escola da Ponte, “Nossa deficiência não é de aprendizagem, e sim de ensinagem.” Para tanto necessário é, incentivar e propor ainda mais atividades que valorizem as interações interpessoais, onde o docente promova discussões e estimule o protagonismo dos estudantes, ampliando os seus horizontes, inovando sua prática, motivando, encantando e inspirando.
Diante dessa proposta, o Ensino Híbrido se apresenta não para traças um plano de aprendizado individual, mas utilizar todas as ferramentas disponíveis para garantir a aprendizagem de todos.
Observamos com o uso do Ensino Híbrido off-line ou on-line, maior entusiasmo, compromisso na execução e resolução de problemas, pesquisas, organização do pensamento, aquisição dos conhecimentos e ainda a demonstração de responsabilidade de cada um envolvido no processo ativo, colaborativo, sujeito da própria aprendizagem e compartilhamento de experiências que ultrapassam a sala de aula.

Na sociedade do novo século temos um grande desafio: Desenvolver nos jovens estudantes o prazer de frequentar as salas de aula, com interesse, atendendo a demanda de uma realidade mutável, transformadora e prática com a excelência da tecnologia.

O que seria uma aula invertida?
Apresenta-se como uma maneira transformadora e eficiente de trabalhar no atual contexto e comprovadamente estudada para o alcance do ensino-aprendizagem.
Onde surgiu?
Em síntese, os estudos iniciaram em 1991, por Eric Mazur, autor do livro Peer Interaction: A user’s Manual (Interação entrepares: Manual do usuário), destaca-se alguns passos: estudar previamente a matéria; incentivar alunos a discutirem as questões apresentadas e a executar testes conceituais. Porém somente se popularizou em 2000, com o nome de Flipped Classroom (Ensino Invertido), apresentado por Baker, mas efetivamente foi colocado em prática por Jonathan Bergamann e Aron Sams, os dois são professores de Química, no Colorado, EUA. 
Eles decidiram fazer uso desta estratégia de ensino, por conta de alunos faltosos. Iniciaram gravando parte da aula expositiva, ajudando assim aos que haviam perdido a explicação e a todos os outros também, que poderiam rever a explicação. Percebeu-se então que as dúvidas e questionamentos facilmente eram sanadas com a tutoria, a interação com os conteúdos mostrou-se com maior desempenho e motivação. E é isso que acontece em uma aula invertida:
- O aluno passa a receber maior adequação do ensino as suas características individuais;
- Aprende de forma mais participativa e menos expositiva;
- Tem foco no tema, tornando-se autor de sua aprendizagem e domínio no tempo e espaço;
- Aumenta a motivação no processo ensino-aprendizagem, pois faz uso da cultura digital;
- O professor tem a chance de usar imagens e acontecimentos em tempo real, motivando e responsabilizando muito mais ao estudante sobre o fato discutido.


Geisa Vianna Costa

Coordenação Ensino Fundamental 2.

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