Emoções podem influenciar na aprendizagem, o que vem sendo
cada vez mais destacado pelos estudos e pelas comprovações da Neurociência.
Diante da comprovada importância das habilidades
socioemocionais, deveríamos começar a desenvolvê-las e trabalhá-las desde cedo.
As emoções podem influenciar de forma importante o rendimento escolar. A
ansiedade pode paralisar a pessoa, enquanto a confiança em demasia pode levar a
um menor esforço no processo de aprendizagem, o que pode render fracassos.
Se o professor estiver atento a capacidade de gerenciamento
das emoções de seus alunos, ele vai ajudá-los a lidar com obstáculos e
estimulá-los a traçar metas, o que terá impacto direto no aprendizado e na vida
pessoal.

Outra habilidade é a resiliência, fundamental para a pessoa
enfrentar dificuldades, vencê-las e se tornar mais forte - e com capacidade de
atingir objetivos e se adaptar a circunstâncias diversas.
Nesse processo de desenvolvimento socioemocional da criança,
pais e professores têm um papel fundamental, sendo a parceria entre eles um
ponto crucial nesse trabalho.
Trabalhar com o ensino de habilidades socioemocionais não
reduz o currículo acadêmico, mas “abre a mente” dos alunos para novos horizontes
e estimula a empatia, a resiliência, a interação entre pessoas diferentes, a
cooperação, o respeito as regras, entre outros, contribuindo para a inclusão
social e a formação de cidadãos mais confiantes e responsáveis.
Os pesquisadores de Harvard orientam que as crianças sejam
ensinadas, desde bem cedo, a serem pessoas generosas e altruístas. Dizem ainda
que o sucesso depende, mais do que nunca, de saber colaborar com os outros;
além disso, afirmam que as crianças empáticas e socialmente conscientes são
melhores colaboradoras e conquistam mais sucesso nas relações e no mercado de
trabalho.

Denise Philot
Coordenadora Pedagógica.
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