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segunda-feira, 15 de julho de 2013

AFETIVIDADE E APRENDIZAGEM

                      

A escola deve ser um espaço que proponha atividades estimulantes e desafiadoras, que os alunos tenham condições de realizar e que despertem neles a curiosidade e a vontade de vencer desafios e de buscar respostas.

                       
Segundo Vigotsky, o afetivo interfere no cognitivo e vice-versa. Um exemplo é a motivação para aprender, que está associada a uma base afetiva.
                       
Para Wallon, a construção do sentido passa pela afetividade; assim, é difícil reter algo novo quando ele não nos afeta.
                       
O ensino precisa ser desafiador e proporcionar meios para que o aluno dê sentido ao que está aprendendo, que saiba relacionar, refletir e dar novos significados às informações.
                       
Com a Neurociência, a motivação e a afetividade associadas à aprendizagem, ganharam base científica. Com isso, a importância da Educação Infantil cada vez mais é valorizada, pois é na primeira infância que há mais portas abertas para a aprendizagem.
                       
As descobertas da Neurociência nos mostram que através de atividades prazerosas e desafiadoras, acontece o “disparo” entre as células neurais: as sinapses se fortalecem e as redes neurais se estabelecem mais facilmente.
                       
Os estímulos que a criança receber, as dificuldades que enfrentar e as hipóteses que levantar para vencer desafios e se adaptar às muitas questões do ambiente, vão definir os caminhos de seu desenvolvimento.
                       
Há estudos nos EUA que comprovam que crianças bem estimuladas na primeira infância, apresentam uma vida escolar mais bem-sucedida e comportamentos sociais mais desenvolvidos, além de dominar mais palavras, ter mais habilidades com conceitos matemáticos, falar outras línguas com maior fluência, etc.
                       
Chegando à adolescência, surge o interesse por temas diversos, como religião, filosofia, formas de lazer, entre muitos outros. É preciso estimular a autonomia para que novas experiências surjam e estimulem o jovem a aprender, através de atividades diversificadas e desafiadoras, que permitam novas vivências. Educar na diversidade é então, o grande desafio! A atenção à diversidade de capacidades, habilidades, motivações e interesses dos alunos é objetivo dos profissionais da educação.
Professor e aluno que interagem, criam e viabilizam possibilidades, constroem juntos a aprendizagem.

“Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino”.
( Paulo Freire )

                                     Denise Philot.
                                     Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil e 1° Ano do Ensino Fundamental.

Um comentário:

  1. Interessante texto!
    E não poderia ser melhor ilustrado pois o afeto que a equipe do berçário tem com as crianças é imenso!
    Parabéns a todas!

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