A escola deve ser um espaço que proponha atividades
estimulantes e desafiadoras, que os alunos tenham condições de realizar e que
despertem neles a curiosidade e a vontade de vencer desafios e de buscar
respostas.
Segundo Vigotsky, o afetivo interfere no cognitivo e
vice-versa. Um exemplo é a motivação para aprender, que está associada a uma
base afetiva.
Para Wallon, a construção do sentido passa pela afetividade;
assim, é difícil reter algo novo quando ele não nos afeta.
O ensino precisa ser desafiador e proporcionar meios para
que o aluno dê sentido ao que está aprendendo, que saiba relacionar, refletir e
dar novos significados às informações.
Com a Neurociência, a motivação e a afetividade associadas à
aprendizagem, ganharam base científica. Com isso, a importância da Educação
Infantil cada vez mais é valorizada, pois é na primeira infância que há mais
portas abertas para a aprendizagem.
As descobertas da Neurociência nos mostram que através de
atividades prazerosas e desafiadoras, acontece o “disparo” entre as células neurais:
as sinapses se fortalecem e as redes neurais se estabelecem mais facilmente.
Os estímulos que a criança receber, as dificuldades que
enfrentar e as hipóteses que levantar para vencer desafios e se adaptar às
muitas questões do ambiente, vão definir os caminhos de seu desenvolvimento.
Há estudos nos EUA que comprovam que crianças bem
estimuladas na primeira infância, apresentam uma vida escolar mais bem-sucedida
e comportamentos sociais mais desenvolvidos, além de dominar mais palavras, ter
mais habilidades com conceitos matemáticos, falar outras línguas com maior
fluência, etc.
Chegando à adolescência, surge o interesse por temas
diversos, como religião, filosofia, formas de lazer, entre muitos outros. É
preciso estimular a autonomia para que novas experiências surjam e estimulem o
jovem a aprender, através de atividades diversificadas e desafiadoras, que
permitam novas vivências. Educar na diversidade é então, o grande desafio! A
atenção à diversidade de capacidades, habilidades, motivações e interesses dos
alunos é objetivo dos profissionais da educação.
Professor e aluno que interagem, criam e viabilizam
possibilidades, constroem juntos a aprendizagem.
“Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me
insere na busca, não aprendo nem ensino”.
( Paulo Freire )
Denise
Philot.
Coordenadora
Pedagógica da Educação Infantil e 1° Ano do Ensino Fundamental.
Interessante texto!
ResponderExcluirE não poderia ser melhor ilustrado pois o afeto que a equipe do berçário tem com as crianças é imenso!
Parabéns a todas!