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quinta-feira, 17 de julho de 2014

CONTRIBUIÇÕES DA NEUROCIÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR - PARTE 1

“Não há educação sem amor. O amor implica e luta contra o egoísmo. Quem não é capaz de amar os seres inacabados não pode educar. Não há educação imposta, como não há amor imposto.”                                                                      (Paulo Freire).


Certamente, aprendemos melhor numa esfera de amor. Na educação, esse amor traduz-se em afeto.
O afeto, na sua definição etimológica, tem o caráter da neutralidade, ou seja, pode expressar sentimento de agrado ou desagrado. Quando, contudo, ele vem da prática da educação baseada no amor, se transforma em estímulo para a aprendizagem (tanto para aprender, quanto para educar). Yves de La Taille (1992) disse que “o afeto é uma mola propulsora das ações, e a razão está a seu serviço”.

 O afeto estimula a conexão dos neurônios, a criação e a consequente lembrança de registros (memória). Segundo o neurocientista Antonio Damásio (2006), a função atribuída às emoções na criação da racionalidade tem implicações em algumas das questões com as quais a nossa sociedade defronta-se atualmente e, entre elas, a educação.


A aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo estão sempre reinventando-se. Pela plasticidade, o cérebro se remodela para pensar e aprender e a mediação afetiva é quem dispara esses processos, pois o afeto estimula dois mecanismos fundamentais da memória: a fixação (acréscimo de informações) e a evocação (informações assimiladas anteriormente).

Gostou? Continua no próximo post.

Denise Philot – Coordenadora Pedagógica do Berçário ao 1º ano



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