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terça-feira, 1 de abril de 2014

FORMAÇÃO DO HÁBITO ALIMENTAR

Importância das Refeições.

A refeição é, provavelmente, o ato social mais importante no dia-a-dia de qualquer pessoa. Mais do que isso, ela é um ritual. Para torná-la um momento de prazer, os pais devem primeiro desde muito cedo, ensinar a seus filhos que a refeição, além de ser importante para a saúde é, também, sinônimo de alegria e integração.


O almoço, o jantar ou qualquer outra refeição não devem representar para as crianças uma obrigação e nem ser consideradas pelos pais como um presente.A percepção do ato de comer tem diversos significados; nutrição, prazer e atividade social. A integração de todos eles, mesmo que a família se reúna apenas uma vez por dia, contribui para o relacionamento adequado das pessoas com os alimentos, o que evita distúrbios como obesidade, baixo peso ou carências  nutricionais.


Aprendendo a Comer Sozinha.

Quando a criança adquire maior controle do seu desenvolvimento motor, é sinal de que ela já pode comer sozinha, o que acontece a partir de 1 ano e meio. Esse é um fato marcante no processo de socialização, por isso, ela precisa ser respeitada e incentivada.

Nesse momento, pode ter início uma outra fase, muitas vezes problemáticas, que causa distúrbios alimentares e maus hábitos. Um dos problemas são as imposições, normalmente, da mãe. Ela deseja ter um filho educado e lhe impõe regras de conduta social que são rígidas para sua idade, como não derrubar comida, não se sujar e usar guardanapos. O que a criança precisa nesse momento é de estimulo para desenvolver uma relação positiva com os alimentos e não de regras para se comportar à mesa como um adulto.


Os bons modos vão sendo adquiridos aos poucos, de maneira natural e sem imposição, sendo as refeições os melhores momentos para ensinar a criança a se comportar à mesa e para dar exemplos, pois ela sempre imita o adulto[i].

Setor de Nutrição
Formação do Hábito Alimentar – Texto 1
Março/2014
Nutricionista: Mara Cristina S. Figueiredo

[i] Fonte: Guia do Crescimento da Criança.
Sociedade Brasileira de Pediatria

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